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(Photo: Photo by David Garrido on Unsplash)

Faça poesia na caverna

Nestes dias em que só se fala de Coronavírus e isolamento social, lembrei de quando Davi, antes de ser rei, precisou se esconder dentro de uma caverna para se proteger das “armadilhas invisíveis” dos seus inimigos. Você sabia que alguns dos salmos foram escritos enquanto ele estava “preso” ali? O Salmo 142 foi um deles. Relendo essa oração do homem segundo o coração de Deus, fiz algumas observações que gostaria de compartilhar com você.

Para começar, Davi chorou todos os lamentos dele diante do Senhor (v. 1-3). Enquanto reclamações chovem diariamente nas redes sociais, por que não compartilhar suas angústias com quem realmente pode fazer algo por nós? Pode ser o tédio de ter que permanecer em casa todos os dias ou o fato de não encontrar itens básicos nos supermercados porque as pessoas estão entrando em pânico e comprando descontroladamente.

Todavia, Davi não termina o Salmo em lamentos. Porque, como nós bem sabemos, só reclamar não adianta, certo? Depois de tirar tudo do peito, ele começa então a caminhar de forma contrária ao problema. “Tu és tudo que eu tenho, minha única esperança nesta vida, minha última chance de obter socorro” (Salmo 142:5 TPT), ele afirma.

Neste momento em que muitos estão sem ponto de referência, podemos usar nosso tempo para adorar a Deus e declarar quem Ele é. E isso eu até encorajo você a publicar nas suas redes sociais a fim de trazer esperança aos desesperados.

E foi assim que, de mais um “dia ruim” na caverna, surgiu no coração de Davi uma bela poesia que inspira milhares até hoje. Da mesma forma, não permita que seus dias na “caverna” se tornem tediosos e cheios de angústia e reclamação.

Em vez disso, faça deles uma oportunidade para derramar seu coração diante de Deus, reconhecer quem Ele é e se deixar ser inspirado para criar algo novo. Seja uma poesia, um projeto que você estava adiando ou uma nova receita que você sempre quis tentar. Afinal, hoje a caverna é inevitável, mas a poesia é opcional!

Written by Esaú Moraes.

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